Saúde em Pauta

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Prevenção e tratamento de doenças
Publicação 01 mar 2025
Atualização 27 fev 2025

Será que é refluxo? Conheça sinais 

Quem sofre de azia com frequência sabe como o refluxo gastroesofágico pode ser incômodo. Neste artigo, vamos esclarecer os principais sinais de alerta, as causas mais comuns e a importância do tratamento, para evitar complicações mais sérias.

Vamos lá?

O que é a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A DRGE ocorre quando a válvula que separa o esôfago do estômago, chamada de esfíncter esofágico, não funciona corretamente. Em vez de permanecer fechada, ela se abre, permitindo que o conteúdo do estômago, que contém ácido, suba até o esôfago. Esse retorno do ácido pode causar irritação e diversos sintomas desconfortáveis.

Quais são os sintomas do refluxo gastroesofágico?

Os sintomas do refluxo gastroesofágico vão muito além da azia que muitas pessoas experimentam. Por se tratar de uma condição crônica, o refluxo pode causar uma série de desconfortos que impactam diretamente o bem-estar no dia a dia.

Entre os sinais mais comuns estão:

  • Azia: sensação de queimação que geralmente começa no peito e pode subir até a garganta.

  • Dores no tórax: às vezes confundidas com problemas cardíacos, essas dores podem ser intensas e preocupantes.

  • Tosse crônica: frequentemente associada ao refluxo, especialmente à noite ou após as refeições.

  • Dor na garganta: pode surgir devido à irritação causada pelo ácido do estômago.

  • Regurgitação de alimentos ou líquidos: ocorre quando o conteúdo do estômago retorna ao esôfago e, por vezes, à boca.

Esses sintomas, quando frequentes, não devem ser ignorados, pois podem indicar que o refluxo está progredindo. Além disso, se não for tratado adequadamente, ele pode levar a complicações mais graves, como esofagite e outras condições. Identificar os sinais precocemente é o primeiro passo para melhorar sua qualidade de vida.

Como prevenir o refluxo gastroesofágico?

Ao contrário do que muitos pensam, prevenir (e tratar) o refluxo vai além de cuidar da alimentação, embora ela tenha um papel importante. Alguns hábitos do dia a dia e condições específicas também podem provocar ou agravar a doença. Então, veja as principais medidas de prevenção:

  • Adote uma alimentação balanceada: evite alimentos conhecidos por desencadear os sintomas, como frituras, comidas gordurosas, alimentos cítricos, café e bebidas alcoólicas.

  • Controle o peso: o excesso de peso aumenta a pressão no abdômen, favorecendo o refluxo.

  • Evite tabaco e álcool: o tabagismo e o consumo frequente de bebidas alcoólicas são grandes vilões para quem sofre com refluxo.

  • Espere para se deitar após as refeições: dormir de duas a três horas depois de comer ajuda a evitar o retorno do ácido gástrico.

Como funciona o tratamento do da doença?

É valido lembrar que, para todo desconforto, quem oferece a melhor indicação de tratamento é o médico. No caso do refluxo, o especialista é o gastroenterologista. Na abordagem médica, existem diversas formas de tratamento: 

  • Mudanças no estilo de vida: as mesmas práticas recomendadas para a prevenção são eficazes no tratamento. Vale também incluir na rotina atividades que ajudam a reduzir o estresse, como ioga e meditação.

  • Acompanhamento médico: em casos mais graves, pode ser necessário realizar procedimentos específicos ou até mesmo cirurgias.

Vale lembrar que apenas um médico acompanhado de resultados de exames específicos é capaz de oferecer um diagnóstico e tratamento adequados.

Pequenas mudanças no dia a dia, como adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas e gerenciar o estresse, podem prevenir o refluxo, ajudar a melhorar a saúde digestiva e contribuem para uma vida mais saudável e equilibrada.

Fontes: Ministério da Saúde | Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva | Hospital Israelita Albert Einstein

Agência SA365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil