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Gestantes e Bebês
Publicação 30 out 2025
Atualização 30 out 2025

Pré-eclâmpsia: o que é e como se prevenir?

Durante a gestação, a pré-eclâmpsia está entre as condições que mais exigem atenção médica. O problema pode surgir de forma silenciosa, mas trazer consequências graves se não for diagnosticado tratado precocemente.

Neste artigo, você vai entender o que é a pré-eclâmpsia, quais são os principais sintomas e fatores de risco, além de descobrir como se prevenir e garantir um acompanhamento adequado durante a gestação.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição caracterizada pela elevação da pressão arterial durante a gravidez, geralmente após a 20ª semana, acompanhada da presença de proteína na urina, conhecida como proteinúria.

Esse quadro pode evoluir para formas mais graves, como a eclâmpsia, quando há a ocorrência de convulsões que colocam em risco direto a vida da mãe e do bebê.

Por isso, o acompanhamento pré-natal regular é a melhor forma de detectar alterações precocemente e evitar complicações.

Quem tem mais chances de desenvolver pré-eclâmpsia?

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a pré-eclâmpsia. Entre os mais comuns estão:

  • Primeira gestação;
  • Gravidez de gêmeos ou múltiplos;
  • Obesidade;
  • Doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes, lúpus e doenças renais;
  • Idade materna inferior a 18 anos ou superior a 35;
  • Histórico familiar de pré-eclâmpsia.

Vale reforçar: ter um ou mais desses fatores não significa que o diagnóstico será inevitável. Nesses casos é ainda mais importante um acompanhamento médico rigoroso e não abrir mão dos exames de rotina.

Quais são os sintomas de pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia pode ser desenvolvida sem apresentar sintomas evidentes, o que reforça a importância do pré-natal. No entanto, alguns sinais alguns sinais merecem atenção a:

  • Pressão arterial elevada;
  • Inchaço nas mãos e rosto;
  • Dor de cabeça intensa e persistente;
  • Alterações visuais, como visão turva ou de “luzes piscando”;
  • Dor na parte superior do abdômen para respirar;
  • Ganho de peso (1kg ou mais em uma semana);
  • Náuseas ou vômitos após o primeiro trimestre.

Se você perceber um ou mais desses sinais, é muito importante antecipar a consulta médica para fazer a investigação adequada.

Recebi o diagnóstico de pré-eclâmpsia, e agora?

O mais importante é manter a calma e seguir o que for orientado pelo médico. Apesar de ser uma condição delicada, há muitas opções de tratamento:

  • Uso de medicações prescritas por um profissional;
  • Repouso orientado, com a gestante deitada para a esquerda para melhorar a circulação;
  • Monitoramento frequente da pressão arterial e exames laboratoriais;
  • Nutrição adequada e controle do consumo de sal e açúcar;
  • Aumento da ingestão de água;
  • Acompanhamento pré-natal rigoroso;
  • Em casos mais graves, antecipação do parto.

Não há uma cura para a pré-eclâmpsia durante a gestação. Isso só ocorre após o nascimento do bebê. O objetivo do tratamento é controlar a pressão arterial, monitorar a saúde e prevenir que o quadro evolua para a eclâmpsia.

É possível prevenir a pré-eclâmpsia?

Não existe uma forma garantida de evitar o problema, mas algumas estratégias ajudam a reduzir os riscos e, por isso, são muito importantes.

  • Controlar as doenças pré-existentes, como hipertensão e diabetes;
  • Manter um peso corporal saudável antes e durante a gestação;
  • Seguir corretamente o pré-natal e realizar todos os exames recomendados.

Com o acompanhamento adequado, a maioria dos casos pode ser identificada e controlada a tempo, reduzindo as chances de complicações.

Cuidar de você é cuidar do seu bebê.

No Portal Viver Bem, você encontra informações seguras e baseadas em ciência para viver uma gestação saudável, tranquila e cheia de bem-estar.

Fontes: Organização Mundial da Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde, MSD Manuals

Agência SA365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil