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Equilíbrio Emocional
Publicação 29 mar 2025
Atualização 28 mar 2025

Qual o impacto do uso excessivo de telas?

O uso de celulares, computadores, tablets e televisões como recurso de trabalho e lazer já faz parte do dia a dia das pessoas. Com isso, é normal passarmos horas conectados, até mesmo sem perceber.

Mas toda essa exposição pode trazer consequências para a saúde, principalmente dos olhos. E, mesmo com a necessidade da rotina, é muito importante que alguns cuidados não passem despercebidos.

Quer entender melhor sobre isso? Vem com a gente!

Quais podem ser os malefícios associados ao uso de telas?

Ficar muitas horas olhando para as telas exige um esforço constante dos olhos. Nessa hora, deixamos a visão com grande foco e muito tempo sem piscar, com alta exposição à luz azul. A luz azul emitida por dispositivos eletrônicos pode interferir no sono ao reduzir a produção de melatonina e, em longo prazo, estar associada ao aumento de problemas de visão.

Mas você sabia que esse comportamento também pode levar a um quadro conhecido como fadiga ocular digital?

O que é a fadiga ocular digital?

 

A fadiga ocular digital se trata de uma consequência da alta exposição às telas, caracterizada por sintomas oculares e visuais, como:

  • Olhos secos;
  • Lacrimejamento;
  • Vermelhidão;
  • Sensação de ardor;
  • Sensibilidade à luz;
  • Irritação e coceira nos olhos;
  • Dor no pescoço e costas.

 

 

Segundo a Casst (Coordenação de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), todos esses sinais já são capazes de gerar grande desconforto e incômodo, mas, caso não haja diminuição no uso das telas, eles podem levar ao desenvolvimento da Síndrome Visual Relacionada a Computadores (SVRC).

Essa síndrome é caracterizada pela alta frequência dos sintomas ligados ao uso excessivo, como:

  • Dor de cabeça;
  • Cansaço;
  • Visão turva;
  • Vermelhidão e ardência nos olhos.

Para evitar esse quadro, o ideal é reduzir o tempo de exposição a celulares e computadores. Sabemos que, na realidade atual, é quase impossível abrir mão desses dispositivos, mas é fundamental equilibrar seu uso e adotar estratégias que amenizem os impactos à saúde ocular.

Confira algumas dicas para proteger sua visão. Vamos lá?

1. Regra 20-20-20

É uma técnica recomendada para reduzir a fadiga ocular associada ao uso prolongado de telas. Consiste em, a cada 20 minutos diante da tela, olhe para um objeto a, aproximadamente, 6 metros de distância (20 pés) por 20 segundos. Essa prática ajuda a relaxar os músculos oculares, reduzindo o esforço visual.

2. Brilho e contraste da tela

Ajustar o brilho e o contraste da tela de acordo com a iluminação do ambiente é fundamental para evitar o esforço excessivo dos olhos. Telas muito brilhantes ou muito escuras podem causar desconforto visual e contribuir para a fadiga ocular. Ajuste sempre o nível de iluminação de acordo com a luminosidade do seu ambiente, de modo que não exija um grande esforço dos olhos e garanta uma leitura adequada.

3. Distância segura da tela

É muito importante manter uma distância segura entre os olhos e a tela. Para monitores de computador, recomenda-se uma distância de, mais ou menos, um braço esticado (cerca de 50 a 70 cm).  No caso de dispositivos móveis, como celulares ou tablets, evite proximidade excessiva mantendo-os a uma distância mínima de 30 cm.

4. Tamanho das letras

Experimente aumentar o tamanho do texto em seu computador e outros dispositivos. Isso pode reduzir o esforço visual e deixar a leitura mais confortável.

Evitar o contato constante com as telas, apesar de ser um desafio, também faz a diferença para a saúde. E, como vimos, existem formas simples de minimizar os efeitos de toda essa exposição.

Gostou das dicas? Então, aproveite para colocar em prática! E, não se esqueça: em caso de muito incômodo e persistência de sintomas, procure um especialista para uma avaliação!

Fontes: UFRRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Ministério da Saúde

Agência SA365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil