A Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging (Aliança para Segurança Radiológica em Imagem Pediátrica) menciona que atualmente não há evidências que comprovem a associação de causa e efeito entre a radiação decorrente dos exames radiológicos e o desenvolvimento de câncer. No entanto, há estudos realizados com grandes populações expostas a radiação que detectaram um pequeno aumento no risco de aparecimento da doença, principalmente em crianças. O aumento da probabilidade ocorre na medida em que as crianças são expostas à radiação ionizante de forma indiscriminada, ao realizar exames que seriam dispensáveis. Quanto menor for a massa corpórea da pessoa que sofre a irradiação, mais nociva será a radiação, isto explicaria a maior incidência de câncer em crianças.
Durante um exame radiológico não há sensores de radiação ionizante que detectam se a pessoa está recebendo doses adequadas, assim como pode não haver qualquer sintoma caso isto esteja ocorrendo. Os raios X são inaudíveis, insípidos, inodoros e com ação microscópica. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia expõe: “por isso, no caso de doses altas, a síndrome aguda da radiação surge logo após a exposição e no caso de doses baixas, os efeitos podem aparecer depois de anos”. Se o prejuízo à saúde ocorrer tardiamente, é difícil perceber uma relação direta entre a causa e a consequência.
Radiação natural x Radiação radiológica