Uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a manter a energia e o foco. Conciliar o trabalho com outras tantas demandas pessoais, pode ser desafiador. Com isso, a rotina alimentar muitas vezes fica em segundo plano.
Mas você sabia que recorrer com frequência a opções rápidas e pouco nutritivas pode afetar sua concentração e bem-estar?
O segredo está no equilíbrio, moderação e variedade da dieta.
Confira a seguir:
Divida para ganhar
De acordo com especialistas, comer mais vezes ao longo do dia facilita a transformação do alimento em energia. Por isso, lanchinhos durante o expediente são muito bem-vindos. Isso serve para todos os formatos de trabalho: presencial, híbrido ou de casa.
Alimentar-se apenas no almoço e jantar, por exemplo, pode afetar seu ritmo e deixar o pensamento mais lento. Isso porque mais energia é gasta para digerir a comida de uma só vez. Você ganha mais disposição quando come mais frequentemente. Por consequência, mais energia pode ajudar na melhora da concentração.
Mas não é qualquer lanchinho. Alimentos ultraprocessados costumam conter muito sal, açúcar e/ou gorduras saturadas. Preste atenção às informações nutricionais das embalagens.
Sempre que possível, prefira alimentos in natura, como frutas e castanhas, ou sanduíches caseiros e barra de cereal. São opções ricas em fibras e simples de levar para o trabalho.
Leve de casa
Está difícil evitar guloseimas ricas em açúcar no escritório? Uma ideia é levar o almoço e os lanches de casa. Se tiver tempo e disposição para cozinhar, melhor ainda.
Não tem tempo para preparar? Sem problema: quando for ao mercado, você encontra opções descomplicadas ou até prontas, tente fazer uma lista antes. Assim fica mais fácil pensar em alternativas saborosas, menos processadas e que você goste. Essa dica vale para quem trabalha de casa também!
Outra saída é investir na variedade. Coloque mais cor no seu prato e diversifique no restaurante a quilo. Refeições mais variadas e coloridas aumentam a saciedade e são mais nutritivas. Isso vale também para o lanche da tarde: juntar uma fruta com iogurte e aveia ou granola é uma ótima opção.
Combine macronutrientes (carboidratos, proteínas, fibras e gorduras) com micros (minerais e vitaminas de legumes e frutas). Muitas vezes não dá para juntar tudo. Porém, variar alimentos e testar combinações é divertido, saboroso e nutritivo. Uma orientação profissional é essencial para ajudar neste processo.
Lista de alimentos que ajudam a concentração
Acerola e kiwi – a vitamina C ajuda a atividade dos neurônios
Nozes – a vitamina B1 metaboliza carboidratos, principal fonte de energia das células
Farinha de trigo integral – a vitamina B3 combate o estresse e desenvolve a concentração
Ovo, leite, iogurte – a vitamina B12 alivia o desgaste cerebral e o fósforo preserva as membranas celulares
Maçã, pêssego, morango, uva – o antioxidante fisetina fortalece as conexões neuronais
Peixes – o ômega 3 ajuda a memória e concentração
Pães, arroz e barras de cereal – os carboidratos complexos fornecem energia
Feijão, grão de bico, lentilha – o ferro leva oxigênio para o cérebro e impulsiona sua atividade
Avelãs, abacate, castanha-do-pará, carne, frutos do mar – o selênio preserva os neurotransmissores
Entenda sua demanda
A quantidade de comida e a frequência das refeições variam de acordo com a pessoa. Se o seu trabalho te exige mais fisicamente, seu gasto energético tende a ser maior. Mas até mesmo entre colegas de trabalho, vale lembrar: cada corpo é único.
Quer mudar algo na alimentação? Entenda o que você gosta de comer, do que necessita e o que toparia tentar como novidade. Sempre que possível, procure orientação nutricional.
Fontes: Ministério da Saúde | UFMG | CONAZ