Saúde em Pauta

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Prevenção e tratamento de doenças
Publicação 24 jul 2017
Atualização 30 jan 2025

10 fatores desencadeadores de enxaqueca

Quem tem enxaqueca ou conhece alguém que sofra com isso, sabe o quanto as crises podem ser incômodas e, muitas vezes, insuportáveis. A enxaqueca é caracterizada como uma doença neurológica crônica, incapacitante. Alguns sintomas mais clássicos da enxaqueca antecedem ou acompanham as crises, entre eles estão:
  • dor latejante, de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de intensidade moderada a forte;
  • incômodo com a luz e o barulho;
  • enjoos;
  • alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em zig zag.
Observação: a pessoa com enxaqueca pode apresentar apenas alguns dos sintomas, em graus variados.

 

Crise de enxaqueca: orientações do Ministério da Saúde sobre o que fazer

 

  • Procurar ajuda médica.
  • Ingerir a medicação recomendada, seguindo criteriosamente as orientações de uso.
  • Em caso de dor intensa, ir a um local fresco e escuro para recostar, evitando deitar.
  • Colocar gelo sobre as áreas doloridas.
  • Ingerir muita água e comer moderadamente.
  • Repousar.

 

Diagnóstico e tratamento

 

A enxaqueca é diagnosticada clinicamente, algumas particularidades permitem distingui-la de outras formas de cefaleia (dor de cabeça). Conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia, “a enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele, embora, na maioria das vezes não seja possível evitar completamente as crises”. Segundo o Ministério da Saúde, evitar os fatores desencadeantes pode ser útil para a redução das crises.

 

Confira abaixo os principais desencadeantes das crises de enxaqueca identificadas pela Sociedade Brasileira de Cefaleia:

 

10 fatores desencadeadores de enxaqueca

 

ilustração de número 1 Preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse.
ilustração de número 2 Irritação, altos e baixos no humor, impaciência.
ilustração de número 3 Ficar sem comer por longo período. O ideal é alimentar-se a cada três horas.
ilustração de número 4 Dormir pouco, dormir muito ou dormir mal.
ilustração de número 5 Período menstrual, pré-menstrual, irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal.
ilustração de número 6 Ingerir em excesso café e bebidas cafeinadas.
ilustração de número 7 Falta de exercícios físicos.
ilustração de número 8 Uso excessivo de analgésicos.
ilustração de número 9 Ingerir alimentos gordurosos, condimentados ou com grande quantidade do aditivo alimentar glutamato monossódico (presente em salgadinhos industrializados, molhos e caldos prontos, comida industrializada congelada).
ilustração de número 10 Fatores genéticos.

Texto: Rafaela Fusieger / Ilustração: Carolina Moura

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil