Já começou a se exercitar e, com o tempo, foi perdendo o ritmo até abandonar o hábito? Se a resposta for “sim”, saiba que isso é mais comum do que parece.
Mesmo sabendo da necessidade da atividade física regular, muitas vezes é difícil manter a constância. Os dias corridos, o cansaço e a falta de motivação costumam pesar, e a famosa frase “na segunda eu começo” vai se repetindo., aqui tem dicas de como lidar com essa dificuldade e incorporar a prática na sua rotina de vez!
Mas é possível, sim, quebrar esse ciclo e transformar o exercício em um hábito natural da sua rotina. Neste artigo, vamos mostrar como fazer isso de forma leve, respeitando seu tempo e priorizando o seu bem-estar.
Por que é tão difícil começar (e manter) um hábito?
Começar um hábito demanda consistência. Assim como beber água regularmente ou manter uma boa alimentação equilibrada, o exercício físico também precisa ser cultivado com atenção.
Mas e quando a procrastinação fala mais alto?
Apesar de ser frequentemente associado à preguiça e falta de disciplina, muitas vezes, o ato de procrastinar acontece por questões emocionais. O cérebro tende a evitar tarefas que geram desconforto, sejam elas físicas ou mentais.
Então, quando estamos tristes, sobrecarregados, cansados ou estressados, o primeiro passo de determinadas atividades é sempre o mais difícil.
Procrastinamos buscando um alívio a curto prazo, mas isso costuma gerar frustrações a longo prazo. E o efeito é uma via de mão dupla: o emocional afeta nossa disposição e leva à procrastinação, e a procrastinação age como um fator negativo para a saúde mental.
Mas aqui vai a boa notícia: a atividade física pode ser uma grande aliada para quebrar esse ciclo.
Por que se exercitar faz tão bem?
Além de melhorar o condicionamento físico, o exercício é uma ferramenta poderosa para o equilíbrio emocional. Veja alguns dos principais benefícios:
- Reduz o estresse e alivia sintomas da ansiedade e depressão;
- Fortalece o sistema cardiovascular e ajuda a prevenir doenças crônicas como hipertensão e diabetes;
- Contribui para o controle do peso e para a autoestima;
- Colabora para uma boa rotina de sono;
- Aumenta a disposição para as tarefas do dia a dia;
- Estimula o convívio social e a sensação de pertencimento.
E não é preciso fazer treinos intensos para aproveitar tudo isso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, para adultos, entre 150 e 300 minutos semanais de atividade física aeróbica moderada, como caminhada, dança, corrida leve ou musculação.
6 dicas para começar a exercitar (e não parar mais)
1. Comece devagar
Nenhum hábito se forma do dia para a noite. Comece com atividades mais leves e prazerosas, como caminhar no parque ou dançar em casa. O importante é se movimentar.
2. Escolha algo que você goste
Se seguir a rotina é mais difícil para você, investir o tempo em algo que é realmente do seu interesse pode ser um incentivo extra para não desanimar.
3. Reserve um horário fixo
Trate o exercício como o compromisso com você mesmo. Marque um horário em sua agenda e tente não adiar.
4. Estabeleça metas possíveis
Metas realistas ajudam a manter o foco e trazem uma sensação de “dever cumprido”. Vá aos poucos, respeite seu corpo e celebre cada progresso.
5. Não espere pela motivação perfeita
Nem sempre a motivação surge logo no primeiro dia, por isso. O segredo está em manter o compromisso mesmo nos dias mais desanimados. Com o tempo, o hábito se fortalece.
6. Busque acompanhamento profissional
Antes de iniciar qualquer atividade, consulte seu médico e, se possível, conte com orientação de um profissional de educação física. Isso garante mais segurança e resultados mais eficazes.
E agora, por onde começar?
O início pode parecer desafiador, mas os benefícios para o corpo e a mente tornam todo o esforço mais do que válido. Lembre-se: respeite o seu ritmo, comemore cada avanço e, principalmente, mantenha o foco no que realmente importa — o seu bem-estar.
Pronto para dar o primeiro passo?
Fontes: UFRJ, Preventive Medicine, International Journal of Mental Health Promotion, OMS, Ministério da Saúde, SMCC
